9.06.2010
Nossas atuais culturas, espalhadas por todo o globo possuem avançadas tecnologias e muitos estudos que envolvem a agricultura, astronomia, construção, transportes, etc. Somos complexos em nossa estrutura, tendo sempre muito a descobrir com relação ao meio em que vivemos.
Muito tem se estudado na arqueologia sobre os avanços que muitas das antigas civilizações possuíam e até hoje existem apenas suposições que unem uma grande quantidade de homens e longos e árduos anos de trabalho para a possibilidade de muitas obras terem sido concluídas.
Conhecimentos bases e saídas inteligentes que utilizamos atualmente em nossas construções, alguns até mesmo em estudo para aplicação vêm de muitas dessas civilizações. Podemos citar algumas delas, como: Maias, Incas, Egípcios, Sumérios, Babilônios, Cretenses, etc.
É impressionante o que esses povos faziam em épocas longínquas, com poucos recursos tecnológicos (aparentemente), como os que temos e utilizamos diariamente. Isso não impediu que cidades e monumentos fossem levantados com uma perfeição até hoje não entendida. A supresa de muitos e curiosidades daqueles que buscam as respostas incentivam um entendimento mais profundo de cada uma destas culturas que tinham grandes influencias em suas crenças para a criação de qualquer ponto de sua civilização.
Para entender qualquer feito teria que se passar pelo campo da Fé de cada um delas, que era o pilar de sustentação e desenvolvimento. A busca por entendimento de tantos pesquisadores poderia ser resolvida se olhassem verdadeiramente para as crenças e suas diversas pistas, ali com certeza se encontram as bases de suas ciências.
Seguindo para exemplos dos feitos de alguns destes povos, colocaremos os Sumérios, Maias, Incas e Egípcios, que possuem uma intrigante arquitetura e astronomia. Apenas uma gota para se pensar.
Egípcios
São tantos detalhes que complica por onde começar, melhor ir ao básico colocado sobre as Pirâmides.
Foram construídas com blocos de pedras calcárias e sua parte externa revestida com uma camada protetora de pedras polidas das pedreiras de Tura. A maior pirâmide é composta por cerca 1,0 milhões de blocos de calcário, talvez com 02 ou 03 toneladas cada bloco. Onde milhares de homens as transportaram até a atual Gizé para então erguer o monumento aos céus.
A maior das pirâmides possui 160 metros de altura, sendo construída a cerca de 2250 a.C. Aparentemente serviam de túmulos para os Reis que prezavam a vida após a morte e precisavam manter o corpo intacto para a eternidade.
Ai inicia-se as dúvidas.
Até os dias de hoje ninguém conseguiu reproduzir a perfeição estrutural das pirâmides, todos que tentaram utilizaram de mecanismos modernos e mesmo assim, não obtiveram sucesso em repetir a construção. Por que se temos tanta tecnologia e avanços qual o Antigo Egito (teoricamente) não possuía, e ainda assim não se repetiu o feito. Já fomos ao espaço, construímos poderosos satélites, gigantes edifícios modernos e não entendemos as pirâmides.
A teoria das pedras calcárias, usadas em suas construções, foi recentemente colocada em prova quando se analisou quimicamente sua composição, tratando de um processo totalmente químico feito em moldes no próprio local da construção, as pedras seriam geopolímeros.
Trecho da revista francesa “Science et Vie” de 2006 que trouxe uma matéria colocando que as pirâmides foram feitas com pedras “falsas”.
"alguns microconstituintes dessas pedras apresentam traços de uma reação química rápida que não permitiram uma cristalização natural (...), uma reação inexplicável se considerarmos pedras talhadas, mas perfeitamente compreensível se pensarmos que as pedras foram coladas como asfalto"
“Diferentes técnicas de microscópio eletrônico mostraram que "os espectros de difração das pedras das pirâmides diferem nitidamente daqueles das pedras de pedreiras”
Órion x Pirâmides do Egito
Além disso, sua posição e inclinações foram cuidadosamente orientadas pelos pontos cardeais, batendo com a engrenagem astronômica. Basta visualizar que as pirâmides coincidem em cheio com a posição da constelação de Órion. Tudo isso seria muito bem indicado se olhássemos com uma mente mais aberta para tudo o que foi se escrito em tantas construções egípcias.
Templo de Abydos
Na verdade o mundo do Antigo Egito está cercado por muitas Teorias, mas nenhuma até hoje foi comprovada. As pirâmides ao invés de túmulos agora também serviram de templos. Ao que parecem quanto mais os pesquisadores buscam entender essa fase do Egito como antiga tecnologicamente, mais eles dão de frente com dúvidas. Se talvez eles olhassem com mais atenção a suas crenças, poderiam entender que suas tecnologias seriam bem mais avançadas do que o imaginado.
Incas
Machu Picchu é outra construção que intriga os arqueólogos. A Cidade perdida dos Incas se encontra a cerca de 2400 metros de altitude, no vale de Urubamba no Peru.
Ela foi construída também de forma ainda não compreendida, estando cercada por diversas teorias não provadas. O que impressiona nesta construção é que toda a área é separada por setores (urbano e agrícola), possui 530 metros de comprimento e 200 de largura e tem pelo menos 172 recintos.
Possui uma rica historia e fim desconhecido, não se sabe o porque do desaparecimento de seus ocupantes.
O que mexe muito com os pesquisadores é o fato de Machu picchu ser formada inteiramente por blocos de pedras em perfeito encaixe. Elas são irregulares e não possuem nenhum tipo de cola ou cimento para sua junção, mesmo assim nada ultrapassa suas fissuras. Como ela foi construida? Como levaram tantas pedras para o topo daquele local? Até hoje uma total incógnita.
Um dos corredores de Machu Picchu
Além disso, a cidade possui também toda uma estrutura em sincronia com a astronomia, tendo os solstícios com pontos definidos por certas construções e todo um mapeamento estrelar condizente. Mas novamente, os pesquisadores não levam em conta as crenças locais, deixando muitas respostas passarem despercebidas.
Maias
Outra civilização que se destaca. Suas grandes construções, com esquemas urbanos de captação de águas, distribuição de terrenos e rota de mercado com as outras grandes cidades formam um conjunto impressionante.
São cidades-estados que possuem todo um mapeamento topográfico com sistemas de captação de água para toda população, em locais que às vezes não possuíam leitos do valioso liquido. Suas construções também têm traços impressionantes de cálculos, batendo com os solstícios e posicionamento astronômico.
Até hoje há duvidas de como eles ergueram exatamente seus grandes Templos e edifícios governamentais já que eram carentes de muita tecnologia que para nós é necessária para tais estruturas. A força humana é a teoria utilizada para compreender, pois ainda não se há noticia de uso de ferramentas como o metal, polias ou veículos para o transporte do material.
Embora pareça para muitos pesquisadores que elas sejam um tanto desordenadas com o ambiente em que se instalaram, na verdade todas as cidades foram detalhadamente pensadas. O desenho urbano era orientado pelos Templos e Observatórios, para seguir as coordenadas estelares.
Independente do solo (ex: planície pedra calcária no norte de Yucatan), um sistema de escoamento das águas da chuva para uso tanto agrícola como pessoal de seus moradores, já foi definido, aproveitando o desenho do solo para melhor adaptá-lo, seja em cenotes ou poços. Para os terrenos difíceis como o de pedra calcaria, todo o solo era revestido por argamassa, impedindo que a água da chuva fosse imediatamente sugada. Essa argamassa feita de calcário queimado e moído possuía propriedades muito semelhantes ao cimento. Era utilizado nos acabamentos e para unir as pedras que com o desenvolvimento das técnicas passaram a se encaixar quase perfeitamente, sem necessitar mais da argamassa.
Outro ponto interessante na civilização maia era seu conhecimento astronômico, eles mapearam diversos cursos e fases celestes, principalmente da Lua e Vênus. Muitos templos tinham janelas demarcatórias para medir e acompanhar o progresso das rotas observadas. Templos arredondados (geralmente relacionada à Kukulcán) tinham a função de serem observatórios, e os templos sobre as pirâmides também eram utilizados para o mesmo fundamento.
Além de tudo os maias tinham uma escrita e contagem de tempo bem característico, onde os meses possuem 28 dias cada e o um ano 13 meses. Isso distribui exatas 04 semanas inteiras por mês, mais um dia Fora do Tempo. Isso soma precisos 365 dias ano, encaixando perfeitamente as fases da Lua, que batem certo com o dia estipulado no calendário.
Mas são tantas coisas a se falar desta civilização como a pirâmide de Kukulcán que tem ângulos perfeitamente calculados com os solstícios, cada uma das 04 faces se alinham com um dos pontos cardeais, tem 52 painéis esculpidos nas paredes que se referem aos 52 anos do ciclo de destruição e reconstrução do mundo, de acordo com a tradição maia.
Kukulcán é a principal estrurura de Chichén Itzá e mostra profundos conhecimentos na area da matematica, astronomia, geometria e acústica. A civilização Maia por muitos aspectos trás supresas em avanços para milhares de pesquisadores. Muito sobre sua cultura ainda é distorcido ou ignorado.
O que se sabe é, os Maias conheciam fatos atuais, de nossa civilização deixando registrado em suas grandes obras, atraves da escrita e arte. O calendário registrado encontrado pelos arqueólogos marca até a data de 2012.
Sumérios
A Suméria é considerada uma das civilizações mais antigas da humanidade, localizava-se no sul da Mesopotâmia, estando posicionada entre os rios Tigre e Eufrates. Os arqueólogos datam o inicio desta cultura por volta de 5.000 a 4.000 a.C.
Esta civilização é considerada “Pai” da astronomia, estando entre os primeiros a ter uma visão heliocêntrica (Sol no centro do sistema solar), possuindo também descrições de um planeta chamado Nibiru com uma extensa orbita. Deixaram um legado de Cidades-Estados construídas em espaçosos terraços artificiais, com sistemas legais, administrativos com cortes judiciais e prisões (sendo Ur a mais conhecida); possuíam uma escrita cuneiforme (antecedente a todas as formas de escrita), criando escolas para a transmissão de seus conhecimentos.
Desenvolveram sistemas numéricos com os quais inventaram o relógio de 60 segundos, minutos e 12 horas, além do calendário que utilizamos contendo 12 meses. Foram os primeiros que se tem conhecimento a domesticar plantas com plantações sistemáticas e animais através de confinamento e procriação.
Muitos de seus inventos usamos quase que diariamente como martelos, pregos, brocas, anéis, alfinetes, cola, caixas, barcos, sandálias, botas, etc.
Sua influência segue para além, seus conhecimentos medicinais ficaram de herança para os babilônicos e contribuiu em muito para os mundos ocidentais e orientais. Em Nippur foi encontrado escritos que podem ser considerados o primeiro manual de medicina do mundo, nele se encontrava formúlas quimicas com termos tão especificos que foi necessária ajuda de quimicos para tradução. Entre os medicamentos mais tradicionais estavam os laxantes e diuréticos.
Exemplo de Zigurate
Uma de suas estruturas muito interessantes eram as Zigurates, templos que poderiam ser considerados o centro principal das Cidades-Estados. A importância que os sumérios davam para suas crenças era imprescidivel para a organização de sua sociedade.
As Zigurates eram a ponte que ligava os Deuses aos Sumérios e ali, naquelas construções eles podiam descer a Terra. Os Templos eram construidos em colinas artificiais e as construções eram feitas com tijolos de barro e não utilizavam de argamassa ou cimento, usavam fileiras duplas de tijolos e no meio preenchiam com betume e outros materiais.
O formato do Templo é de uma piramide terraplanada. Vários andares, um sobre o outro, sendo que a medida que sobe os andares diminuem de tamanho. Essas plataformas podiam ser ovais, quadradas ou retangulares, variando de 02 a 07 elevações. O acesso era feito por rampas que se estendiam até o cume.
Ilustração sobre a Babel Bíblica
A parte externa era com adornos envidraçados em diversas cores que tinham ligação cosmológica. Essas largas contruções supostamente serviram de inspiração para a Torre de Babel da biblia, nomeada também de Marduk que se localizava na antiga Babilônia, possuindo 07 andares de porproções singulares. Mas pouco se sabe sobre o que acontecia dentro destas belas edificações, sobrando apenas para os historiadores suposições de suas reais funções.
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