Mudanças no planeta Terra


O Tempo Está Passando Mais Rápido


Estamos sentindo o tempo passar rapidamente.
A mudança de Eras já começou.
Antigas profecias a previram e as civilizações indígenas a reverenciam

Mudanças no planeta Terra estão afetando o nosso padrão de sono, nossas relações interpessoais, nosso sistema imunológico e a nossa percepção de tempo. Estamos vivendo um processo de iniciação que nos foi anunciado há cerca de 2000 anos. Tremendas mudanças dentro de nosso corpo. Os sintomas disso são:

- Cansaço e dores de cabeça

- Sensações de eletricidade percorrendo nossos membros e nossa coluna vertebral

- Câimbras em exercícios físicos

- Sensação de gripe

- Sonhos intensos

Isso poderia estar sendo causado pelas mudanças que têm lugar na Terra neste momento. O corpo humano torna-se mais sensível como resultado de novas vibrações. A ressonância da Terra (Ressonância Schumann) tem sido de 7,8 Hz por milhares de anos. Desde 1980, tem subido para cerca de 12 Hz. Isso significa que às 24 horas do dia equivalem agora 16 horas. Temos, assim, a sensação de que o tempo passa mais rápido.

A RESSONÂNCIA

Gregg Baden atualmente viaja por todo Estados Unidos fazendo palestras e a mídia mostra os argumentos científicos por ele defendidos, provando que a Terra atravessa o Cinturão de Fótons e assim, torna-se lenta a sua rotação. Ao mesmo tempo há um aumento da freqüência de ressonância da Terra (Ressonância Schumann). Então quando a Terra parar a sua rotação e a sua freqüência alcançar 13 ciclos, nós estaremos no ponto magnético zero. A Terra irá parar e em dois ou três dias, ela recomeçará a sua rotação no sentido oposto. Isso produzirá uma reversão no campo magnético do planeta.

CONDIÇÃO GEOFÍSICA

1. Aumento da Freqüência da Terra - A freqüência de fundo do planeta ou pulsar do coração da Terra - também chamada de Ressonância Schumann (RS) está sendo substancialmente elevada.

Avaliando esta variação entre regiões geográficas por décadas a medida girava em torno de 7,8 ciclos por segundo. Por isso, os militares desenvolveram nesta freqüência o seu sistema de comunicação. No entanto, recentes relatórios registram que esta taxa está agora próxima de 11 ciclos e subindo. A ciência não sabe o por que, ou o que está ocasionando isso.

Gregg Braden descobriu os dados coletados por pesquisadores russos e noruegueses sobre o assunto, informações estas muito pouco divulgadas (a única referência à Ressonância Schumann nos Estados Unidos será encontrada na Seatle Library na seção relacionada com obras sobre o clima).

Cientistas reconhecem a RS como um sensível indicador de variação de temperaturas e as condições do tempo mundiais. Braden acredita que as alterações da RS sejam as causas de diversas tempestades e enchentes nos últimos anos.

2 - Diminuição do Campo Magnético da Terra - Apesar da taxa de pulsação da Terra estar aumentando, o seu campo magnético, por outro lado, está diminuindo. De acordo com o professor Bannerjee, da Universidade do Novo México, o campo tem perdido a metade de sua intensidade nos últimos 4.000 anos. Braden acredita que estas mudanças de ciclos estão associadas à reversão do magnetismo. Registros geológicos da Terra indicam que a reversão magnética marcaram mudanças na história de nosso planeta. E dentro de uma enorme escala representativa de tempo, há bastantes indícios disso.

O QUE É A RESSONÂNCIA SCHUMANN

Acredite ou não, a Terra comporta-se como um enorme circuito elétrico. A atmosfera é, na realidade, um débil condutor e se não houvesse nenhuma fonte energética, sua carga elétrica dispersaria em cerca de 10 minutos. Há, por isso, um campo energético dentro da camada de ionosfera, há 55 quilômetros da superfície do planeta. Em algum momento, a carga total de energia neste campo é de 500.000 coulombs. Há uma corrente vertical de energia fluindo entre a superfície do planeta e a ionosfera de 1 - 3 x 10^ 12 ampères por metro quadrado. A resistência da atmosfera é de 200 ohms; a voltagem potencial, de 200.000 volts. Há cerca de 1000 relâmpagos se originando em tempestades em algum ponto do mundo a todo o momento. Cada um produz de 5 a 1 ampère e coletivamente resultam na medida do fluxo de energia do campo eletromagnético da Terra.

A Ressonância Schumann é a medida do comprimento de onda de energia existente neste campo da ionosfera. Como o movimento é ondular, esta energia não está presente a todo o momento e tem que ser "excitada" para ser observada. Ela não é causada por nada interno da Terra, seja de sua crosta ou núcleo.

Estas ondas parecem relacionar-se com a atividade elétrica da atmosfera, particularmente durante períodos de intensa atividade de relâmpagos. Elas ocorrem em diversas freqüências entre 6 e 50 ciclos por segundo, especificamente 7.8, 14, 20, 26, 33, 39 e 45 hertz. Logo, como as propriedades do campo eletromagnético da Terra permanece o mesmo, estas freqüências permanecem as mesmas. Presumivelmente, há alguma mudança devido o ciclo do pôr do sol , assim como a ionosfera da Terra muda de acordo com o ciclo de 11 anos da atividade solar. A Ressonância Schumann é mais facilmente vista entre 2000 e 2200 UT.

Dado que a atmosfera terrestre carrega uma carga, uma corrente e uma voltagem, não é surpresa encontrar cada onda eletromagnética. A propriedade ressonante deste campo de energia, foi inicialmente prevista pelo físico alemão W. O. Schumann em 1952 e detectada por Schumann e Konig em 1954. O primeiro espectro representativo deste fenômeno foi preparado por Balser e Wagner em 1960. Muitas destas pesquisas nos últimos 20 anos tem sido desenvolvidas pelo Departamento da Marinha Americana, como parte do projeto Comunicação em Extrema Baixa Freqüência para submarinos.

Para maiores informações, leia "O Livro de Bolso da Eletrodinâmica Atmosférica" (Handbook of Atmosferic Electrodynamics) volume I, de Hans Volland, publicado em 1995 pela CRC Press. O Capítulo 11 é inteiramente dedicado à Ressonância Schumann e foi escrito por Davis Campbell, do Instituto Geofísico da Universidade do Alasca. Há também citações sobre esta pesquisa em extensa bibliografia.

CONCLUSÕES

1. O tempo parecerá ter maior velocidade à medida que nos aproximamos do Ponto Zero. As 24 horas do dia irão parecer 16 horas ou menos. Lembre-se que a Ressonância Schumann (ou a pulsação da Mãe Terra) foi de 7.8 ciclos por milhares de anos, mas tem aumentado desde 1980. Hoje, está em torno de 12 ciclos. Deverá estacionar em 13 ciclos.

2. O Ponto Zero ou a Mudança de Era tem sido anunciado por antigas civilizações há milhares de anos. Tem ocorrido muitas mudanças, incluindo uma que sempre registrada a cada 13.000 anos, a Processão dos Equinócios.

3. O Ponto Zero provavelmente nos introduzirá na quarta dimensão. Significa que tudo que pensarmos ou desejarmos instantaneamente se manifestará. Isso inclui amor e temor. Nossas intenções serão de extrema importância.

4. Muito da tecnologia que conhecemos não será mais utilizada. Possíveis exceções serão baseadas tecnologicamente no assim chamado Ponto Zero ou livre energia.

5. Nosso corpo físico estará mudando assim que nos aproximarmos do Ponto Zero. Nosso DNA está sendo atualizado para 12 strand. Um novo corpo energéticos está sendo criado. Nos tornaremos mais intuitivos.

6. O Calendário Maia previu todas as mudanças que estão agora ocorrendo. Os maias previram que nós iremos além da tecnologia ao retornarmos aos ciclos naturais do Universo. Por volta de 2012, estaremos entrando na 5a. Dimensão (após termos entrado na quarta dimensão no Ponto Zero


A Inversão dos Pólos Magnéticos Terrestres

O Pólo Norte está de mudança. Cientistas encontraram grandes buracos no campo magnético da Terra, sugerindo que os Pólos Norte e Sul estão se preparando para trocar de posição, numa guinada magnética.

Um período de caos poderia ser iminente, no qual as bússolas não mais apontariam para o Norte, animais migratórios tomariam o rumo errado e satélites seriam queimados pela radiação solar.

Os buracos estão sobre o sul do Atlântico e do Ártico. As mudanças foram divulgadas depois da análise de dados detalhados do satélite dinamarquês Orsted, cujos resultados foram comparados com dados coletados antes por outros satélites.

A velocidade da mudança surpreendeu os cientistas. Nils Olsen, do Centro para a Ciência Planetária da Dinamarca, um dos vários institutos que analisam os dados, afirmou que o núcleo da Terra parece estar passando por mudanças dramáticas.

"Esta poderia ser a situação na qual o geodínamo da Terra opera antes de se reverter", diz o pesquisador.

O geodínamo é o processo pelo qual o campo magnético é produzido: por correntes de ferro derretido fluindo em torno de um núcleo sólido. Às vezes, turbilhões gigantes formam-se no metal líquido, com o poder de mudar ou mesmo reverter os campos magnéticos acima deles.

A equipe de Olson acredita que turbilhões se formaram sob o Pólo Norte e o sul do Atlântico. Se eles se tornarem fortes o bastante, poderão reverter todas as outras correntes, levando os pólos Norte e Sul a trocar seus lugares.

Andy Jackson, especialista em geomagnetismo da Universidade de Leeds, Inglaterra, disse que a mudança está atrasada: "Tais guinadas normalmente acontecem a cada 500 mil anos, mas já se passaram 750 mil desde a última."

O Impacto

A mudança poderia afetar tanto os seres humanos quanto a vida selvagem. A magnetosfera fornece proteção vital contra a radiação solar abrasadora, que de outro modo esterilizaria a Terra.

A magnetosfera é a extensão do campo magnético do planeta no espaço. Ela forma uma espécie de bolha magnética protetora, que protege a Terra das partículas e radiação trazidas pelo "vento solar".

O campo magnético provavelmente não desapareceria de uma vez, mas ele poderia enfraquecer enquanto os pólos trocam de posições. A onda de radiação resultante poderia causar câncer, reduzir as colheitas e confundir animais migratórios, das baleias aos pingüins. Muitas aves e animais marinhos se guiam pelo campo magnético da Terra para viajar de um lugar para outro. A navegação por bússola se tornaria muito difícil. E os satélites - ferramentas alternativas de navegação e vitais para as redes de comunicação - seriam rapidamente danificados pela radiação.

O Ponto Zero e a mudança das Eras

Profecias ancestrais e diversas tradições indígenas anteviram o fenômeno. Mas agora para surpresa de muita gente, é a própria ciência que começa a reconhecer importantes mudanças no campo magnético e na freqüência vibratória da Terra.

O ápice do processo, que segundo alguns especialistas, deverá ocorrer em alguns anos provavelmente provocará a inversão do sentido da rotação do nosso planeta e também a inversão dos pólos magnéticos.

O texto que o Guia Lótus agora veicula é baseado nas informações que enfoca o trabalho do geólogo norte-americano Greg Braden, maior estudioso do fenômeno.

Braden trabalha a partir da interface ciência-esoterismo e é autor do livro Awakening to Zero Point (Despertando para o Ponto Zero – ainda não traduzido para o português) e de um vídeo de quatro horas sobre o fenômeno e suas possíveis conseqüências para a humanidade.

Greg Baden está constantemente viajando pelos Estados Unidos e marcando presença na mídia demonstrando com provas científicas que a Terra vem passando pelo Cinturão de Fótons e que há uma desaceleração na rotação do planeta. Ao mesmo tempo, ocorre um aumento na freqüência ressonante da Terra (a chamada Ressonância de Schumann).

Quando a Terra perder por completo a sua rotação e a freqüência ressonante alcançar o índice de 13 ciclos, nós estaremos no que Braden chama de Ponto Zero do campo magnético.

A Terra ficará parada e, após dois ou três dias, recomeçará a girar só que na direção oposta. Isto produzirá uma total reversão nos campos magnéticos terrestres.


Fonte: Sobrenatural.org

Precessão dos Equinócios


A precessão dos equinócios é o movimento do pólo norte celeste, que descreve um círculo completo ao redor do pólo norte da eclíptica a cada 25.780 anos (período conhecido como ano platônico).
Hiparco de Nicea (século II a. C.) foi o primeiro em dar o valor da precessão da Terra com uma aproximação extraordinária para a época.

Devido a este movimento a posição que indica o eixo da Terra na esfera celeste (um ângulo de 23º 27' com respeito à eclíptica) se desloca percorrendo uma circunferencia completa a cada 25.780 anos. Como conseqüência do movimento de precesión a posição dos pólos celestes muda continuamente.

A princípios da era cristã o Sol projetava-se ao começo da primavera na constelação de Aries. Atualmente, 2000 anos depois, tem girado um ângulo = 50,2511 x 2000 = 27,92º, projetando-se em Peixes.

Além disso a precessão muda a declinação e ascensão reta de qualquer estrela. Com o decorrer do tempo o céu noturno vai mudando radicalmente. Tomemos como exemplo as constelações de Escorpião e Orión, cujas ascensões retas são 17 horas e 5 horas respectivamente: no hemisfério norte Escorpião é uma constelação de verão, e Orión de inverno. Dentro de uns 12.000 anos ambas constelações trocarão sua relação com as estações: Escorpião será no inverno, e Orión, no verão. Então suas ascensões retas valerão 5 horas e 17 horas respectivamente.

As conseqüências deste fenômeno são:

* O pólo norte celeste move-se em relação às estrelas, sendo agora a estrela polar alfa da Ursa Menor.
* O primeiro ponto de Aries, interseção do equador com a eclíptica, retrograda sobre o equador no mesmo período, isto é, 50,25" por ano.

O ano em que perderemos contato


Entre o final de agosto e os primeiros dias de setembro de 1859, grandes auroras boreais puderam ser vistas no céu de vários pontos do planeta. O belo espetáculo de luzes esverdeadas foi documentado nos EUA, em partes da Europa, Japão, Austrália e até mesmo no México (!). E o telégrafo deixou de funcionar em vários desses lugares. Não se sabia o que era, mas descobriram logo: era uma imensa tempestade solar - a maior já documentada. Foi quando se descobriu que elas podem ser belíssimas, mas comprometem os sistemas elétricos.

Em março de 1989, uma tempestade solar intensa afetou os canadenses da região de Quebec. A rede elétrica foi a pico e entrou em colapso. O blecaute durou nove horas e deixou sem energia mais de 6 milhões de pessoas. Na Bolsa de Valores de Toronto, quatro discos rígidos de computador pararam de funcionar um após o outro. O pregão congelou - nem o backup continuava de pé - enquanto a equipe de suporte técnico tentava em vão localizar o causador do mistério. Mais de 6 mil satélites saíram de suas órbitas.

O fato é que várias tentativas de prever com exatidão as tempestades solares falharam. Mas há um indício inegável: as manchas solares desaparecem da superfície do Sol alguns anos antes do acontecimento: é a tal calmaria antes da tempestade. E isso aconteceu em 2006. Mausumi Dikpati, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR), prevê uma tempestade ainda maior do que a de 1989 (só perderá pra de 1859). E a data, segundo ele, é 2012.

EFEITOS

O primeiro equipamento a ser afetado será o sistema de GPS. Atravessar o Oceano Atlântico de veleiro, nessa época, não será uma boa idéia. Principalmente no hemisfério norte, é bem possível que a rede elétrica pare de funcionar aqui e ali. Esta será a primeira tempestade solar intensa que viveremos em plena era da Internet, das redes sem fio WiFi, do GPS de uso vasto. Somos totalmente eletrônicos, digitais. Mas, diferentemente da tecnologia do século 15, a do século 21 é susceptível aos humores da estrela mais próxima. HDs vão deixar de funcionar de uma hora para a outra sem que seus donos compreendam o motivo.

A tempestade começa na superfície do Sol, com um vento solar. É um vento rápido, forte, carregado de prótons e elétrons que são lançados no espaço. A carga afeta os vários planetas do Sistema Solar de forma diferente. O campo eletromagnético da Terra nos protege na maioria das vezes da radiação - mas, nos picos da tempestade, não há jeito que nos salve. Ela vem.

O primeiro resultado é o aquecimento da atmosfera. O ar esquenta, a atmosfera se dilata e abocanha um naco que antes pertencia ao espaço. O resultado prático é que satélites de órbita baixa, repentinamente, não estão mais em órbita e sim na atmosfera. Se bobear, alguns caem.

A radiação de prótons e íons que entram no planeta afeta os microchips. Eles param de funcionar. Sim, existem chips resistentes a este tipo de radiação - fundamentais para satélites ou naves espaciais. Mas aqueles encontrados dentro de nossos computadores não são assim.

Outra conseqüência da tempestade solar é que ela induz corrente - sim, surge energia elétrica do nada. Em Quebec, o que ocorreu foi isso. Ao encontrar as linhas elétricas, os elétrons se concentraram ali. Deu sobrecarga, o sistema parou. Naquela primeira vez em que uma tempestade assim foi documentada, em 1859, enquanto vários telégrafos paravam de funcionar, ao menos dois operadores descobriram, estupefatos, que podiam continuar sua conversa normalmente mesmo após desligarem suas baterias. A linha estava eletrificada.

Ha uma saída, claro: fazer suas casas como uma Gaiola de Faraday (pondo fios do telhado até o chão, enterrando-se metros abaixo da superfície). Serve para desviar a eletricidade estática e proteger seu interior. Não custa dizer que a idéia é simples, eficiente, mas é bom contratar um engenheiro para desenhá-la.


* O Sol - Nosso Rei Desconhecido

O Sol - Nosso Rei Desconhecido


Em setembro de 1994 foram detectadas fortes perturbações no campo magnético terrestre, com alterações importantes como a orientação migratória das aves e cetáceos e inclusive o funcionamento da aviação.

Em 1996, a sonda espacial Soho descobre que o Sol não apresenta vários, mas somente um campo magnético homogeneizado. Em 1997 aconteceram violentas tempestades magnéticas no Sol e em 1998 a NASA detectou a emissão de um potente fluxo de energia vindo do centro da galáxia; onda que ninguém soube explicar.

No dia 15 de agosto de 1999 aconteceu uma misteriosa explosão vindo do espaço e por causa disso algumas estrelas ficaram em eclipse durante horas. As radiações das ondas de radio, raios gama e raios X multiplicaram sua intensidade em 120%. Os astrônomos Richard Berendzen e Bob Hjellming, do Observatório Radio-astronômico do Novo México (EUA), qualificaram esse fenômeno como um enigma "digno de uma investigação minuciosa".

No dia 20 de janeiro de 2005, uma surpreendente tempestade solar alcançou a Terra com sua máxima radiação 15 minutos após as explosões. Normalmente, demorariam 2 horas para chegar aqui. Segundo Richard Mewaldt, do Califórnia Institute of Technology, foi a mais violenta e mais misteriosa dos últimos 50 anos.

Os cientistas acreditavam que as tempestades se formavam na coroa solar pelas ondas de choque associadas a erupções do plasma. Entretanto, neste caso parece ter-se originado estranhamente no interior do astro-Rei, segundo afirmou o professor Robert Lin, da Universidade da Califórnia.

Os astrônomos ficaram perplexos. O professor Lin – principal pesquisador do satélite Reuven Ramaty High Energy Solar Spectroscopic Imager (RHESSI) – expressou sua conclusão com uma frase muito simples: "Isso significa que realmente não sabemos como o Sol funciona".

Resumindo: O inusitado fenômeno de 20 de janeiro de 2005 acabou com os modelos de estudos da nossa ciência sobre o assunto.

E porque o Sol produziu uma atividade tão intensa e anômala neste momento? O pico máximo de atividade da nossa estrela - no seu ciclo principal de 11 anos - aconteceu no ano 2000. Em 2004 os físicos solares observaram uma ausência total das manchas, onde isso sempre anuncia a proximidade de alguma atividade no Sol. Essa atividade mínima só deveria ocorrer em 2006 (como ocorreu), alguns anos antes da máxima, prevista para 2010 ou 2012.
 


Pompéia e o Vulcão Vesúvio


O vulcão Vesúvio, que há mais de 2 mil anos matou 3 mil habitantes de Pompéia e deixou a cidade italiana escondida durante séculos, está ameaçando os moradores mais uma vez. Autoridades italianas estão oferecendo o equivalente a R$ 90 mil para os moradores da encosta do vulcão irem para um local mais seguro. As equipes que monitoram as atividades do Vesúvio afirmam que ele pode entrar em erupção a qualquer momento. Atualmente, Pompéia tem uma população de 600 mil habitantes. De acordo com a Globonews poucas pessoas demonstraram interesse me deixar suas casas.

A história de Pompéia
 

Os primeiros vestígios da fundação de Pompéia datam do século VII a.C. Segundo os arqueólogos, o primeiro núcleo de habitantes se instalou 25 metros acima do nível do mar, numa margem do rio Sarno e a poucos metros da praia. Durante os primeiros séculos, Pompéia recebeu a influência das civilizações gregas e etruscas, que dominavam a atual região da Campânia, no sul da Itália.
 A várias dezenas de quilômetros de Pompéia fica Paestum, um dos mais importantes encraves da Magna Grécia, com imponentes templos gregos. No século IV a.C. a cidade teve uma grande chegada de samnitas (antigo povo da região), que desceu das montanhas em direção ao litoral, e Pompéia viveu uma forte urbanização.Entre os anos 343 e 290 a.C., os samnitas foram derrotados pelos romanos, que conquistaram a Campânia. Pompéia passou a fazer parte da "Res Pública Romana", e no século I a.C. virou município. No ano 80 a.C., se rebelou e pediu dignidade política e social igual à de Roma. Depois de ser cercada pelas tropas de Cornélio Sila, se rendeu e passou a ser uma colônia do Império. Entre 27 a.C. e 37 d.C., Pompéia teve sua época de esplendor. Foram construídos belos edifícios privados e públicos. O melhor momento foi na época dos imperadores Augusto e Tibério. No ano 62 d.C. houve um forte terremoto que deixou grandes estragos na cidade. Em 24 de agosto de 79 d.C., em plena reconstrução da cidade, ocorreu uma erupção do Vesúvio que a sepultou.


O Big One


Sempre se falou do risco de o Estado americano da Califórnia enfrentar um gigantesco terremoto, o “Big One”, que dividiria a região ao meio. A ameaça deve-se à sua localização sobre uma falha geológica, de 1,3 mil quilômetros de extensão, batizada San Andreas. Nos últimos dias, o temor do Big One cresceu. O Instituto de Oceonagrafia Scripps, nos EUA, constatou que essa falha geológica, um fenômeno natural que se movimenta de forma imprevisível a 15 quilômetros abaixo da superfície, “vive um momento de tensão inigualável se comparado a qualquer outra ocasião”. Em sua extremidade sul, sob Los Angeles, não houve nenhum movimento drástico nos últimos tempos. Isso é bom? Não. Eis o paradoxo do terremoto: é justamente esse sossego, essa contida panela de pressão, que dá aos especialistas a certeza de que a Califórnia vai ruir. “A quietude aumenta a probabilidade de ocorrer um evento sismológico, essa energia represada é mais que suficiente para causar o Big One”, diz o cientistaYuri Fialko, autor do mais detalhado estudo sobre o San Andreas. Em 1906, foi esse mesmo fenômeno geológico o responsável por reduzir a pó a cidade de São Francisco. Em 1994, Los Angeles sofreu 20 tremores consecutivos que abalaram a estrutura de edifícios em Hollywood e incendiaram casas no Vale San Fernando. Agora, segundo os geólogos, que nada mais fazem na vida a não ser estudar o San Andreas e tentar cravar uma data para o Big One, com a finalidade de que o governo americano e a defesa civil se previnam e protejam a Califórnia, do subsolo virá uma explosão que arremessará para os ares, a uma altura de mais de dez metros do chão, prédios, casas, árvores, pontes e viadutos. E pessoas.

No interior do nosso planeta, no ponto que os oceanógrafos chamam de “umbigo da Terra” e no qual se localiza a fronteira entre a crosta terrestre e os mantos de magma, há placas tectônicas que se encaixam como peças de um quebra-cabeça. Em algumas áreas do globo, essas placas deslizam umas sobre as outras e essa dança gera um atrito tão forte que empurra a crosta terrestre para cima – isso é um terremoto. Esse é o caso do San Andreas que está entre duas dessas placas tectônicas: a do Pacífico e a Norte-Americana.

O San Andreas foi analisado de cima a baixo com imagens de alta qualidade obtidas através de satélites que mediram os abalos sísmicos entre 1985 e 2005. Quando o pesquisador Fialko cruzou as imagens do defeito geológico com dados de seus últimos movimentos, percebeu o quanto um lado da placa da América do Norte vem deslizando além da placa do Pacífico. Ou seja: elas estão entre seis e oito metros, aquém da posição em que deveriam estar. Essa dimensão de deslizamento é equivalente a um devastador terremoto de magnitude 8 na escala Richter (a escala vai até 9 pontos). Só para efeito de comparação, em 1906 a falha de San Andreas gerou tremores menos intensos de 7,8 pontos e eles foram capazes de desmoronar São Francisco como se desmantela um castelo de cartas. A “Paris das Américas” estava no auge do desenvolvimento econômico e urbano quando tudo o que estava sobre o seu solo foi lançado a uma distância de seis metros. Dos 800 mil habitantes, cerca de três mil morreram e milhares ficaram feridos. Rachaduras engoliram postes e edifícios. No lugar da bela e pujante São Francisco, ficou uma tétrica cidade fantasma. Os abalos sísmicos na falha de San Andreas acontecem em ciclos e, pelos cálculos dos cientistas, o Big One está atrasado, o que aumenta a tensão dos que residem na região de Palm Springs, San Bernardino e Riverside. Finalmente, o medo também sobe de escala porque foi descoberto um ramo do sistema meridional de San Andreas, chamado Falha San Jacinto, que está se deslocando duas vezes mais rapidamente do que se acreditava. “É o próprio sistema nervoso central dessa região”, diz Yuri Fialko. “E esse sistema nervoso está sob pressão e muito abalado."

25 mil bombas atômicas promovem uma destruição semelhante ao Big One


A Era Glacial


A história do clima no planeta Terra está guardada num arquivo de gelo gigantesco no solo glacial da Antártica. São quase 1 milhão de anos literalmente congelados no tempo, que cientistas do Projeto Europeu para Núcleos de Gelo da Antártica (Epica, na sigla em inglês) estão escavando. O processo é muito parecido com o da arqueologia, mas trata-se de uma ciência com nome próprio: a paleoclimatologia.

No final do ano passado, os pesquisadores retiraram da região uma coluna glacial com 3,19 quilômetros de profundidade. O estudo dela pode fornecer dados bastante precisos das condições atmosféricas no mundo nos últimos 740 mil anos. E pode 
ajudar os cientistas a conhecer mais sobre as eras glaciais.

Há 2 milhões de anos, a Terra vem atravessando fases de aquecimento e resfriamento constantes. Os períodos gelados (chamados de eras glaciais) duram em média 100 mil anos e são intercalados por eras temperadas (chamadas de interglaciais), como a que vivemos atualmente. Sabe-se muito pouco sobre cada um desses períodos e muitas das respostas que procuramos podem estar no bloco retirado pelo Epica.
Os períodos interglaciais costumam durar 10 mil anos, embora o atual já se estenda por 12 mil. Mas não é preciso tirar os casacos do armário. Segundo pesquisadores do Epica, essa fase tem características parecidas com as de um outro período temperado, que aconteceu há três glaciações, e que foi bem mais longo: 28 mil anos de clima hospitaleiro.

Cientistas menos otimistas pensam diferente. Para eles, as atividades do homem elevaram tanto a concentração de gás carbônico que o bom clima vai acabar bem antes da próxima idade do gelo.
As Evidências:

* Geológicas: 
as evidências geológicas ocorrem sob formas variadas, incluindo abrasão, arranque e pulverização de rochas, morenas de glaciares, drumlins, vales glaciares, e a deposição de sedimentos glaciares e blocos erráticos. Glaciações sucessivas tendem a distorcer e apagar evidências geológicas, tornando-as difíceis de interpretar.

* Químicas: 
este tipo de evidências consiste sobretudo de variações nas proporções de isótopos em fósseis presentes em sedimentos e rochas sedimentares, testemunhos de sedimentos marinhos, e para os períodos glaciais mais recentes, testemunhos de gelo. Uma vez que água contendo isótopos mais pesados tem um maior calor de evaporação, a sua proporção diminui em condições mais frias. Tal facto permite a construção de um registo de temperaturas. Porém, esta evidência pode ser afectada por outros factores registados pelas proporções isotópicas; por exemplo, uma extinção em massa aumenta a proporção de isótopos mais leves nos sedimentos e no gelo porque os processos biológicos usam preferencialmente isótopos mais leves, portanto uma redução da biomassa terrestre ou oceânica resulta num deslocamento repentino e biologicamente induzido do equilíbrio isotópico no sentido de existirem maiores proporções de isótopos mais leves disponíveis para deposição.

* Paleontológicas: 
estas evidências consistem em alerações na distribuição geográfica dos fósseis. Durante um período glacial os organismos adaptados às temperaturas mais baixas espalham-se por latitudes mais baixas e organismos que preferem condições mais quentes tornam-se extintos ou são empurrados para latitudes mais baixas. Esta evidência é também difícil de interpretar porque requer sequências de sedimentos cobrindo um longo período de tempo, em várias latitudes e que sejam facilmente correlacionáveis; organismos antigos que sobrevivem durante vários milhões de anos sem alterações e cujas prefereências térmicas sejam facilmente diagnosticadas; e a descoberta de fósseis relevantes, o que requer muita sorte.

De fato, estaríamos em vésperas de uma nova Era Glacial, já que em média o planeta experimenta 10.000 anos de era quente a cada 90.000 anos de Era de Gelo. Devido à ação humana (principalmente através de atividades industriais e do desmatamento florestal), o planeta tem experimentado no último século um período de aquecimento cada vez mais acelerado, quando, a esta altura, já deveria estar iniciando sua fase de esfriamento para entrar em uma nova era do gelo. Se por um lado esse aquecimento global evitaria uma nova glaciação e seus característicos contratempos; por outro está provocando grandes desastres ecológicos como furacões e tornados, secas e queda na diversidade biológica. Além disso, o efeito do aquecimento global não representa um aumento de temperatura em todo o globo, mas sim na temperatura global média. Estudos de previsões dos efeitos desse aquecimento mostram que o derretimento das calotas polares por ele provocado, podem afetar as correntes marítimas, provocando longos períodos de forte glaciação no hemisfério norte, principalmente na América do Norte e Europa enquanto o hemisfério sul sofreria um forte aquecimento.